terça-feira, 7 de junho de 2011

Dialética



É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...                                                 
                                                                        
                                                    Vinícius de Moraes

À moda de Vinícius


Serei exagerada. Sou exagerada. Morro de  exagero.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Hiperbólica



E eu, como a boa hipérbole que sou, dou gargalhadas monstruosas!

Uma lógica subjetiva- INSANIDADE!

                    Hoje eu tomei uma decisão.
          Ninguém irá passar por mim e sair ileso!
     Eu preciso deixar uma marca...
Mesmo que de insanidade,

   Ousadia! Não tenho certeza de que serei perdoada.
          Caminharei por aí pedindo telefones, endereços,e-mails...
                   Até o dia que um infeliz me chamar a polícia !




sábado, 4 de junho de 2011

terça-feira, 31 de maio de 2011

Vocação para LaBiRinTiTe

  À Encanto Costa

Existe uma busca que dilacera a paciência e traz paz a alma.
Alguma coisa que de tão palpável some do sentir.
Um acordar em casa nova.
Um admirar de 20 dedos...           
Estranhando o próprio corpo:
- Rotinas tão azuis! Surpresas tão vermelhas!
E aquele delicado distrair por atenção!
Andamos mesmo meio tontas!
Tropeçando no mundo que não prestamos conta.
Não é por mal...
E nem por acidente.
É tudo assim meio incoerente.
Eu nunca gostei de rimar.
Mas acontece sempre quando eu tento parar!
Não tenho por isso apetite,
Tenho mesmo é vocação para labirintite!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Confissão- Nei Lisboa



Páginas ao vento em confissão
Luas de setembro, céus em minhas mãos
Nuvens em assombro e procissão
Luas que me lembram noites que virão
Abre-se a razão sobre a razão de ser
Como no instante de te ver
E eu vejo a vida vindo ao meu encontro
E vejo agora o que amanhã chegar
Eu tenho os olhos sobre o teu encanto
E tudo a desvendar
Os quatro cantos desse mundo
Eu tenho a febre feita de alcançar
E tenho a força bruta das palavras
Ditas para amar
Mágicos inventos de verão
Luz e movimento, tempo em prontidão
Chamas de um incêndio e mansidão
Noites que amanhecem dias que virão
Abre-se o clarão sobre a razão de ser
Como um milagre a percorrer
E eu tenho o sol guiando meu caminho
E tenho as senhas pra te conquistar
Eu tenho o norte sob o fio da espada
E cada dia a me esperar
Nos quatro cantos desse mundo
E tantos quantos tenha de alcançar
Eu tenho a sorte de viver cantando
E o céu a me ajudar